Nossa Creative Star deste mês é a Liliana Bermudes. Ela concluiu o Master em Innovation Management, da Central Saint Martins, que tem como objetivo ensinar aos alunos como trabalhar a inovação em diversos contextos diferentes: como em organizações criativas, empresas e projetos culturais. Confira abaixo o bate-papo com a Liliana!
LP: O que levou você a querer estudar na UAL? Como conheceu a Universidade?
LB: Conheci a UAL durante o processo de escolha do curso no Reino Unido. Estava fazendo a seleção dos melhores cursos e universidades de acordo com o que eu estava buscando – algo na área de inovação e empreendorismo social – e me deparei com o MA Innovation Management. A UAL, sempre classificada entre as melhores do mundo para moda e design, me chamou muito a atenção. Assim que soube mais sobre o curso e a universidade tomei minha decisão. Naquele momento, já não tive mais dúvidas de que tinha achado o meu lugar. Queria fazer algo que fosse desafiador e diferente, pois até então não tinha contato profissional e acadêmico com artes. Entendi que seria uma combinação perfeita para o meu currículo.
LP: Como foi o processo seletivo para o curso?
LB: Com a ajuda da Language Partners, o processo aconteceu de forma muito objetiva e transparente. Foi um ano de processo, do momento que decidi aplicar para o mestrado até o momento da mudança. Tudo ocorreu dentro do previsto e dos prazos, mas mesmo com o todo o suporte é preciso controlar a ansiedade pois é algo que pode atrapalhar o processo. Durante esse ano de preparação, há entrevista com a universidade, preenchimento de documentos, criação de portfolio etc., então é um caminho cheio de fases que necessitam de atenção e cuidado com os detalhes, pois, afinal, você está competindo com candidatos do mundo inteiro.
LP: Que dica sobre o curso você daria para um estudante que esteja pensando em seguir o mesmo caminho?
LB: Em primeiro lugar, é necessária muita disciplina. A mudança para outro país, que também implica em uma mudança de carreira, requer estratégia e organização com antecedência. É um processo difícil, mas absolutamente recompesador. Ter a oportunidade de viver o ambiente acadêmico em uma cidade como Londres é algo indescritível. No entanto, para que isso aconteça da melhor forma possível o segredo está no planejamento.
LP: Como você acha que curso a ajudou a se preparar para os próximos passos na sua carreira?
LB: Os dois anos de mestrado na Central Saint Martins mudaram os meu planos e me fizeram reviver interesses antigos. O curso foi o ponto-chave de partida de uma nova carreira, pois, por causa dele, tive a oportunidade de reavaliar minhas habilidades e meus objetivos e traçar um plano para o futuro. A divisão entre um ano com trabalhos em equipe e um ano fazendo pesquisa, um processo mais solitário, resultam em uma combinação perfeita; dão ao aluno a chance de desenvolver e treinar um novo jeito de pensar, de se relacionar com o outro, de ter um pensamento absolutamente crítico e questionador.
LP: Você poderia nos contar um pouco mais sobre o seu trabalho?
LB: Meu trabalho foi sobre inovação aberta e cooperação para crises humanitárias. Interrelacionei teorias clássicas de cooperação e system thinking para poder criar um modelo de inovação aberta, com grande participação do setor privado, na criação de soluções para crises humanitárias. O trabalhou focou nas recentes crises de refugiados e teve como motivador
LP: Quais são os planos para o futuro?
LB: No médio-prazo é ficar em Londres e explorar as possibilidades profissionais da cidade e, a partir disso, planejar o longo-prazo.
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